A expressão Educação Inclusiva é conhecida por você? Antes de mais nada, se pensarmos mais a fundo sobre este assunto, é importante lembrarmos que incluir é: acolher, ouvir, abranger e integrar todas as pessoas em suas mais diversas particularidades. Uma Educação Inclusiva é aquela que integra, acolhe e aceita todos(as) os(as) alunos(as) em suas mais diversas necessidades especiais, em instituições regulares, através de uma perspectiva humanística e que esteja atenta em enxergar a inclusão não como uma barreira, um problema a ser enfrentado, mas sim como diversidade e possibilidade.
No Plano Nacional de Educação brasileiro (PNE), são considerados(as) alunos(as) com necessidades especiais aqueles que possuem, por exemplo, algum tipo de necessidade visual, auditiva, intelectual, física, bem como Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD) e altas habilidades.
A Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, da Presidência da República Federativa do Brasil, institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que é destinada a assegurar e a promover, em direitos iguais, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, garantindo, assim, a sua inclusão social e a cidadania. De acordo com o artigo 27, da Lei Brasileira de Inclusão (LBI):
“A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.” Art. 27
Dessa forma, para que o processo educacional seja aceito como inclusivo, são necessários alguns requisitos, como entender que toda pessoa tem direito ao acesso à educação; que o processo de ensino-aprendizagem é dinâmico e precisa ser levado em conta as singularidades de cada discente e do(a) profissional da educação; que o estabelecimento de relacionamentos saudáveis e a boa convivência se faz necessária no ambiente educacional; que a Educação Inclusiva diz respeito ao convívio mútuo, à cooperação e aceitação das diferenças.
Em nossas redes sociais (Instagram, Facebook e LinkedIn), realizamos a publicação de um conteúdo voltado sobre a questão de como implantar uma Educação Inclusiva no contexto da Educação Superior, ou seja, como possibilitar que a sua Instituição de Ensino Superior (IES) planeje, implemente e gerencie os processos de Educação Inclusiva com foco na comunidade acadêmica? Confira as 5 principais dicas.
Lembrando que você também pode acessar as nossas redes sociais, conferir a publicação na íntegra e contribuir conosco. Curta, comente e compartilhe sobre este assunto. A sua opinião é valiosa e será muito bem recebida!
1 – Conheça e invista em estratégias pedagógicas que levem em consideração as particularidades de cada aluno(a);
2 – Estabeleça planos, ações e projetos que visem garantir o direito de todos(as);
3 – Conheça de forma personalizada as necessidades de cada pessoa, os desafios e possibilidades;
4 – Promova campanhas em sua Instituição que possibilitem o compartilhamento de saberes sobre a temática;
5 – Realize avaliações diagnósticas contínuas e utilize tecnologias assistivas em sua IES.
Uma Instituição de Ensino Superior Inclusiva é um lugar comum e que acolhe, compreende e aceita todos os(as) tipos de alunos(as), levando em consideração as suas dificuldades e possibilidades inerentes a cada pessoa. Independentemente da necessidade de cada discente, uma IES inclusiva possibilita a construção e o desenvolvimento humano em distintas situações de aprendizagem, favorecendo e respeitando os diferentes estilos de aprendizagem e as formas de ensinar de cada docente. Vale destacar que o trabalho da Instituição e dos(as) professores(as), se faz de suma importância para o devido desenvolvimento de cada discente, em suas mais variadas particularidades.
Em uma IES inclusiva, todos os documentos institucionais e propostas que administram as atividades acadêmicas e as ações educativas de cada profissional devem estar registradas, especialmente em documentos como o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e os Planos de trabalho, que favoreçam a construção de reflexões, discussões, diálogos e ações práticas voltadas às redes de cooperação e apoio que serão construídas, fortalecidas e implementadas.
Especialmente neste contexto de pandemia de COVID-19, em que fomos “pegos de surpresa” por um vírus que foi capaz de vitimar milhares e milhares de pessoas em todo o mundo, como a Educação Inclusiva se fez presente? Quantas aulas remotas, cursos, palestras, seminários e demais atividades acadêmicas se fizeram de forma inclusiva, permitindo utilizar de todo o potencial que esta modalidade educacional tem a oferecer?
Nós sabemos o quanto este assunto é extremamente relevante e complexo, não aplicado apenas à Educação Superior, mas para a educação como um todo, do ensino infantil, passando pelo ensino básico, médio, técnico/ profissionalizante e chegando também no contexto do Ensino Superior.
Portanto, confessamos que este assunto não se esgota neste artigo de conteúdo, haja vista que é pauta de diversas publicações científicas, artigos, revistas acadêmicas, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), assim como assunto de grande utilidade em dissertações de Mestrado e teses de Doutorado. Acreditamos que por meio das reflexões que aqui foram postas, possamos ampliar as discussões sobre esta temática tão necessária e relevante para se discutir, em qualquer época do ano.
E a sua IES já investe em ações de Educação Inclusiva? Tem interesse em saber mais sobre este assunto ou outras questões de caráter regulatório/ estratégico/ acadêmico?
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